Last mile nos centros urbanos
O conceito de entregas no dia seguinte ou até mesmo no próprio veio trazer um desafio às cidades: a mobilidade. Os grandes centros urbanos não foram pensados e estruturados a pensar no last-mile trazendo um problema às empresas que querem proporcionar entregas em duas horas aos seus clientes e aos operadores logísticos para garantir que conseguem entregar esse valor acrescidos aos seus próprios clientes e consequentemente ao consumidor.
Mas o que é o last-mile? Last-mile é uma coisa concreta, 1,4-1,6 km, significa ter um armazém e poder fazer a entrega de bicicleta ou até mesmo a pé, explicou Miguel Gaspar Vereador da Mobilidade, Segurança, Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa durante as Conferências Logística & Transportes que decorreram nos dias 10 e 11 de dezembro. O ‘segundo’ last-mile’, abstrato, é no raio de 3km que já exige um veículo motorizado.
Segundo o vereador o last-mile praticamente não existe em Lisboa, e conforme o seu crescimento também o impacto no comércio local e na mobilidade será maior com o aumento dos veículos de last mile nas ruas e haverá necessidade de um controlo e estruturação das cidades.
A não esquecer que uma venda em ecommerce envolve também a logística inversa, sim. Isso mesmo, as devoluções, mando 3 sapatos e devolvo 2. E este processo envolve custos e necessidades de transporte.
Soluções
Para começar, regulação. Isto permite harmonizar as condições de concorrência e manter os objetivos de descarbonização definidos no acordo de Paris para 2030,
Os operadores logísticos terão que considerar uma outra opção, um mix logístico ou micrologística. Um sistema de cooperação com partilha de serviços de armazenamento e distribuição no transporte last-mile de forma a se manterem sustentáveis e de se adaptarem às características dos centros urbanos.
Fonte: ecommerce
