Testes a Robô de entrega autónomo

Testes a Robô de entrega autónomo

A pandemia provocada pelo Covid-19 aumentou a procura por veículos de condução autónoma, como é o caso dos robôs.  Para além de reduzirem o contacto humano, ajudam a prevenir a propagação do vírus.

Logística e Mobilidade

Os constrangimentos na acessibilidade às cidades, por conta da redução das emissões, torna fundamental antecipar as necessidades  futuras de mobilidade.

No mesmo sentido, o aumento das encomendas online comporta custos elevados de mão de obra, devido à complexidade da “última milha”, o que obriga a rever alguns conceitos no campo da logística.

Assim, ao usar robôs inteligentes para as entregas, seria possível resolver estes problemas de forma sustentável e inovadora. Ao mesmo tempo, os padrões de emissões podiam ser atendidos e os custos das entregas reduzidos, já que não dependiam da ação humana.

Inovação

Neste sentido, a Future Mobility Network, deu início a um projeto-piloto com um robô de condução elétrica e autónoma. No campus da Breda University of Applied Sciences (BUas), o dispositivo vai entregar vários bens (não alimentares) entre os três edifícios.

Em teoria, os robôs de entrega apresentam vantagens adicionais, uma vez que estão disponíveis por mais tempo (24/7)são elétricos (portanto sustentáveis) e assumem certas atividades para posicionar as pessoas de uma maneira diferente (e melhor).

Consequentemente, este teste vai servir de base para pesquisar todas estas questões, ao mesmo tempo que procura perceber o potencial de aumento de escala, em colaboração com a Future Mobility Network e Airlift Systems do Qatar. Mantendo os padrões de emissão em mente, o teste foi feito com robôs de entrega livres de emissões.

Assim, a ideia é fornecer o robô a partir de um hub de logística central e, em seguida, abastecer os vários prédios do campus com pacotes. Não é por acaso que lhe foi dado o nome de Lowie – um acrónimo de «Logistiek op Wielen» («Logística sobre rodas»).

Cooperação

Em primiro lugar, a Airlift Systems do Qatar integra o projeto como a empresa responsável pela fabricação do protótipo. De seguida, a Future Mobility Network, empresa dos ex-alunos da BUas Alwin Bakker, tem vindo a ganhar experiência no campo das novas formas de mobilidade e, portanto, também é parceira do projeto.

Posteriormente, o estudo é co-financiado pelo Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento da Região de Brabante Ocidental e pela Comunidade Logística de Brabante (LCB).

VEMOS QUE A PROCURA POR VEÍCULOS COM DIREÇÃO AUTONOMA AUMENTOU DURANTE A CRISE. A NOSSA EMPRESA ESTÁ CONCENTRADA NO DESENVOLVIMENTO E NA IMPLEMENTAÇÃO DE NOVOS VEÍCULOS INTELIGENTES QUE, COM O TEMPO, CONTRIBUAM PARA AS NECESSIDADES SOCIAIS E DESEMPENHEM UM PAPEL NOS SERVIÇOS DE LOGÍSTICA ”.

JEROEN WEPPNER, LÍDER DO PROJETO

O teste também despertou o interesse do Municípe de Breda,  que participa  salientando:

ESTE PROJETO ENCAIXA PERFEITAMENTE COM A NOSSA ESTRATÉGIA ECONÓMICA DE INOVAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO. AO MESMO TEMPO, VEMOS TAMBÉM QUE POUCOS REGULAMENTOS E ESTRUTURAS ESTÃO DISPONÍVEIS PARA ESTE NOVO TIPO DE MOBILIDADE. EXISTEM AGORA MUITAS REGRAS QUE IMPEDEM A INOVAÇÃO. PORTANTO, TAMBÉM É UMA APRENDIZAGEM PARA NÓS, QUANTO MAIS ESPERAMOS RECEBER MAIS INICIATIVAS DESSE TIPO NO FUTURO ”.

ALDERMAN BOAZ ADANK,

Por fim, os alunos da BUas são responsáveis pela avaliação dos efeitos do robô de entrega: o desempenho do veículoo comportamento do ambiente – como pedestres e ciclistas no campus – bem como a facilidade de uso deste tipo de equipamento.

Com base nas constatações, será apresentada uma proposta para a próxima fase do projeto de Testes a Robô de entrega autónomo

 Desenvolvimento

Ao longo do processo, as partes logísticas envolvidas no Teste a Robô de entrega autónomo, o município e os responsáveis pelo estudo são envolvidos na realização do projeto. Com isso em mente, são tomadas medidas em conjunto para atingir um objetivo que é comum.

Por meio deste projeto-piloto que envolve o robô de entrega BUAS, a solução inteligente é executada em cooperação com todas as partes envolvidas.

Desta forma, as cidades permanecem acessíveis e o desenvolvimento e a sustentabilidade são estimulados.

Fonte: Ecommerce